Ontem, participei da colação de grau da minha namorada. Entre tantos fatos emocionantes e dignos de um relato, algo me chamou a atenção. Invariavelmente, costumamos achar os discursos proferidos em eventos solenes, cansativos, demorados e até mesmo impróprios. Entretanto, o orador oficial iniciou sua fala mencionando o líder revolucionário Martin Luther King, o que despertou meu interesse.
Vencedor do prêmio Nobel da Paz em 1964, Matin Luther King foi um ferrenho lutador em prol da inclusão social e civil dos negros e da mulher nos Estados Unidos. Profundo conhecedor dos princípios cristãos, propunha mudanças radicais com apenas duas armas: a voz e o amor ao próximo.
Voltando ao evento de ontem, o orador, um negro, citando dizeres do Pastor Batista Matin Luther King, foi elucidativo ao mostrar a todos os presentes a importância de nossas escolhas. Mas, o que de fato me impressionou foi a reflexão instantânea que me sobreveio. Em 1954, ano de sua consagração como pastor, Martin Luther King iniciou sua batalha de combate à segregação racial. Vivendo em Atlanta, cidade conhecida pelo altíssimo índice de racismo contra os negros, este jovem pastor trilhou caminhos jamais antes explorados. A onda de racismo tomara proporções inimagináveis. A fobia a negros dilacerava um país de população esmagadoramente cristã, desenvolvido tecnologicamente e de população alfabetizada quase que em sua integralidade. A rejeição aos negros ia desde os assentos em ônibus, onde havia locais exclusivos para brancos separados por correntes, até ao extremo absurdo da criação de leis pelo próprio Congresso norte-americano, legitimando o estabelecimento de diferenças entre os negros e os brancos.
Apesar das tendências irem contra sua luta, Luther King acreditava em um país mais justo, em um país que tratasse em condição de igualdade brancos e negros, cristãos e não-cristãos. De fato, ele foi um vencedor. Não simplesmente por ser até hoje a pessoa mais jovem a ganhar um Nobel da Paz, mas por sua perseverança, por seus ideais e, acima de tudo, por acreditar no segundo mandamento de Deus: “Amar ao teu próximo, como a ti mesmo”.
Deus em momento algum estabeleceu exceções para que amassemos o próximo. O segundo maior mandamento dado por Deus a Moisés não pode ser tratado como a de uma lei qualquer em que, sempre temos uma exceção para a regra. O “amor ao próximo” deve ser cumprido de forma absoluta, independentemente de raça, credo, afinidade ou qualquer outra diferença existente no ser humano.
É nosso dever cativarmos isso. Que o legado do Pastor Luther King seja combustível para que jamais nos calemos diante das injustiças e que nosso amor ao próximo impere em nossas vidas de forma absoluta.
Que Deus nos abençoe!
Anderson Olivieri Mendes
Vencedor do prêmio Nobel da Paz em 1964, Matin Luther King foi um ferrenho lutador em prol da inclusão social e civil dos negros e da mulher nos Estados Unidos. Profundo conhecedor dos princípios cristãos, propunha mudanças radicais com apenas duas armas: a voz e o amor ao próximo.
Voltando ao evento de ontem, o orador, um negro, citando dizeres do Pastor Batista Matin Luther King, foi elucidativo ao mostrar a todos os presentes a importância de nossas escolhas. Mas, o que de fato me impressionou foi a reflexão instantânea que me sobreveio. Em 1954, ano de sua consagração como pastor, Martin Luther King iniciou sua batalha de combate à segregação racial. Vivendo em Atlanta, cidade conhecida pelo altíssimo índice de racismo contra os negros, este jovem pastor trilhou caminhos jamais antes explorados. A onda de racismo tomara proporções inimagináveis. A fobia a negros dilacerava um país de população esmagadoramente cristã, desenvolvido tecnologicamente e de população alfabetizada quase que em sua integralidade. A rejeição aos negros ia desde os assentos em ônibus, onde havia locais exclusivos para brancos separados por correntes, até ao extremo absurdo da criação de leis pelo próprio Congresso norte-americano, legitimando o estabelecimento de diferenças entre os negros e os brancos.
Apesar das tendências irem contra sua luta, Luther King acreditava em um país mais justo, em um país que tratasse em condição de igualdade brancos e negros, cristãos e não-cristãos. De fato, ele foi um vencedor. Não simplesmente por ser até hoje a pessoa mais jovem a ganhar um Nobel da Paz, mas por sua perseverança, por seus ideais e, acima de tudo, por acreditar no segundo mandamento de Deus: “Amar ao teu próximo, como a ti mesmo”.
Deus em momento algum estabeleceu exceções para que amassemos o próximo. O segundo maior mandamento dado por Deus a Moisés não pode ser tratado como a de uma lei qualquer em que, sempre temos uma exceção para a regra. O “amor ao próximo” deve ser cumprido de forma absoluta, independentemente de raça, credo, afinidade ou qualquer outra diferença existente no ser humano.
É nosso dever cativarmos isso. Que o legado do Pastor Luther King seja combustível para que jamais nos calemos diante das injustiças e que nosso amor ao próximo impere em nossas vidas de forma absoluta.
Que Deus nos abençoe!
Anderson Olivieri Mendes
2 comentários:
Li em algum lugar: "Igualdade social? Só no necrotério".
É muito triste e constrangedor percebermos que somos iguais - indepedente de qualquer ideologia ou pensamento - só quando estamos "por baixo", diante de uma situação de impossível solução por nossas mãos.
É em uma situação de forte perplexidade que vislumbramos que uma pessoa que tem a cor da pele diferente da nossa pode nos ajudar.
Racismo e outras segregações só funcionam quando o homem se vê como deus. Quando ele se percebe como um nada, se une com a primeira ajuda que enxerga. Oxalá, que essa ajuda venha do Senhor Jesus Cristo.
by Eduardo
É muito triste termos que muitas vezes admitir que, muitas vezes, há discriminação dentro da própria Igreja.
Alguns se acham mais abençoados porque são mais amigos do pastor, outros porque participam de determinado ministério - louvor, intercessão, etc - dentro da Igreja, e, infelizmente, ainda nos dias de hoje, temos que conviver com discriminação racial e por condição social.
Allison
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